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Resumo

A interdependência entre o ciclo hidrológico e a cobertura vegetal da Bacia Amazônica lança importantes questões científicas acerca de como o clima e a floresta evoluíram ao longo dos eventos climáticos que se sucedem nos ciclos glaciais do Quaternário. A resposta do regime da Monção Sul-Americana às oscilações de temperatura do último glacial e a resiliência dos ecossistemas florestais sob condições hidroclimáticas contrastantes são questões ainda em aberto na paleoclimatologia. O conhecimento da paleopluviosidade na Região Tropical da América do Sul é, em larga medida, construído com base nas séries isotópicas de oxigênio de espeleotemas (d18Oc). A sua vez, o d18Oc é interpretado como função direta dos efeitos isotópicos que se processam durante o ciclo hidrológico, desde a evaporação na fonte de umidade, até a precipitação no continente. Nesse sentido, os efeitos da ciclagem de umidade gerados pela evapotranspiração da floresta são potencialmente importantes no controle da composição isotópica das chuvas sobre a Bacia Amazônica. De fato, cerca de 30% da chuva da Amazônia provém da evapotranspiração, contando ainda por mais da metade da umidade precipitada durante a estação seca. Não por menos, os efeitos da evapotranspiração sobre a composição isotópica estão no centro de um debate acerca da interpretação do sinal isotópico dos espeleotemas amazônicos. Nesse contexto, este projeto lança mão de uma abordagem sistêmica a partir da reconstituição isotópica da precipitação incluindo análises de inclusões fluidas de espeleotemas, integração de simulações numéricas utilizando modelos de superfície terrestre com isótopos acoplados (CLAM4) e dados de monitoramento isotópico de precipitação. Com essas ferramentas, o projeto pretende de avaliar os efeitos da variação da floresta e das fontes de umidade na composição isotópica das precipitações sobre a Bacia Amazônica. Dados de monitoramento isotópicos de chuva atualmente em curso na Floresta Amazônica serão comparados com análises de retrotrajetórias e variação de taxa de evapotranspiração no fluxo de umidades. Simulações numéricas de modelos de circulação sobre a superfície terrestre serão utilizados para auxiliar na quantificação dos efeitos de evapotranspiração para cenários distintos de variação de cobertura vegetal. Por fim, dados de d18O e dD da paleoprecipitação da floresta obtidos a partir de inclusões fluidas de espeleotemas em cavernas distribuídas em um transecto Leste-Oeste ao longo da Bacia Amazônica serão avaliados comparativamente. Em linhas gerais, esse estudo se propõe a compreender os fatores determinantes para a variabilidade espacial dos registros isotópicos da Bacia Amazônica ao longo do último Glacial e Holoceno, quantificando os efeitos isotópicos da evapotranspiração da floresta. Os resultados ajudaram a compreender como a relação de interdependência entre hidroclima e cobertura a florestal da Amazônia se relacionaram no passado. (AU)

Resumo

Apesar de diversos estudos recentes terem focado nos mecanismos e padrões do clima sobre a América do Sul, principalmente o Sistema de Monções da América do Sul (SMAS) e sua principal feição, a Zona de Convergência da América do Sul (ZCAS), essas feições climáticas não estão bem documentadas para os últimos dois milênios sobre a bacia Amazônica. Reconstruir a história hidroclimática tropical tem sido difícil sobre a Amazônia, um dos maiores centros de profunda convecção atmosférica, grandemente devido ao fato de que áreas calcárias cársticas são raras na planície Amazônica, portanto a maioria das áreas de estudos estão localizadas nas periferias da bacia (maioria nos Andes peruanos). Além disso, interpretações podem ser complicadas devido má conservação do sedimento, incertezas na cronologia e configuração topográfica. Portanto, o entendimento da variabilidade da SMAS durante os últimos milênios tem sido melhorados por estudos envolvendo ´18O e elementos-traço em espeleotemas. Dessa forma, o presente projeto de pesquisa tem o objetivo de estudar mudanças paleoclimáticas durante o Holoceno (~2 mil anos)sobre o Sudoeste da bacia Amazônica baseado em proxies de alta resolução, os quais podem ser alcançados somente através de espeleotemas precisamente datados através do método U/Th (AU)

Resumo

O Sistema de Monções Sul-Americano (SMSA) e a Zona Intertropical deConvergência (ZCIT são os principais responsáveis pela convecção sobre as regiões tropicaise extratropical da América do Sul. Apesar de diversos estudos terem mostrado que ambos ossistemas são sensíveis à variabilidade solar (NOVELLO et al., 2016; BIRD et al., 2011), ainterrelação entre SMSA e ZCIT não foi bem documentada para o último milênio sobre aBacia Amazônica. Reconstruir a história do hidroclima tropical tem sido difícil,particularmente na Bacia Amazônica, um dos principais centros de profunda convecçãoatmosférica da Terra, muito porque a maioria dos sítios de estudo estão localizados naperiferia da bacia (a maioria no Andes Peruano) e são realizados com base em depósitos desedimentos lacustres, ondeinterpretações podem ser complicadas devido à incerteza dapreservação do sedimento, incertezas na cronologia, e configuração topográfica. Meehl et al.(2009) reportou que picos na forçante solar aumentam a entrada de energia na superfícieoceânica em latitudes subtropicais, aumentando assim a evaporação e umidade próximas asuperfície, a qual é carregada pelos ventos de tráfego para as zonas de convergência. Atravésdesse mecanismo, a atividade convectiva nas regiões influenciadas pelos ramos ascendentesdas células de Hadley podem ser intensificados, resultando em regimes de precipitaçãoregional tropical mais fortes devido ao aumento da forçante solar (VAN LOON et al., 2004).Essa mudança na célula de Hadley modula as posições da ZCIT assim como modula aintensidade do SMSA. Para verificar a relação entre esses sistemas convectivos com aforçante radiativa, novos dados paleoclimáticos de sítios de estudo não explorados sãonecessários. O entendimento da variabilidade do SMSA durante o último milênio tem sidomelhorado por estudos envolvendo ´ 18 O e elementos traços em espeleotemas. O presenteprojeto de pesquisa propõe o estudo de espeleotemas coletados em cavernas do estado deRondônia (Brasil), onde ainda há uma lacuna de registros de alta resolução do último milênio.As estalagmites para este estudo foram coletadas e datadas em etapa prévia, e seus registrosde ´ 18 O e ´ 13 C serão integrados com registros previamente publicados em diversos pontos daAmérica do Sul, tais como dos Andes Peruanos (BIRD et al., 2011), Bacia do Cariaco naVenezuela (HAUG et al,2001), e Caverna Paraíso no Pará (WANG et al., 2017) para oentendimento da evolução do SMSA na Bacia Amazônica. Portanto, o presente plano depesquisa tem como objetivo o estudo das mudanças paleoclimáticas durante o Holocenotardio (~3 mil anos antes do presente) no Sudoeste Amazônico, baseados nos registros de alta resolução das variações das razões isotópicas de oxigênio e carbono em espeleotemas, assimcomo na realização de análises de elementos traços, precisamente datadas pelo método U/Th.

Resumo

O Sistema Sul Americano de Monções (SAMS) e a Zona Intertropical de Convergência (ITCZ) são as principais responsáveis pela convecção sobre as regiões tropicais e extratropical da América do Sul. Apesar de diversos estudos terem mostrado que ambos sistemas são sensíveis à variabilidade solar (Novello et al., 2016; Bird et al., 2011), a interrelação entre SAMS e ITCZ não foi bem documentada para o último milênio sobre a Bacia Amazônica. Reconstruir a história do hidroclima tropical tem sido difícil, particularmente na Bacia Amazônica, um dos principais centros de profunda convecção atmosférica da Terra, muito porque a maioria dos sítios de estudo estão localizados na periferia da bacia (a maioria no Andes Peruano) e interpretações podem ser complicadas por preservação do sedimento, incertezas na cronologia, e configuração topográfica. Meehl et al. (2009) reportou que picos na forçante solar aumentam a entrada de energia na superfície oceânica em latitudes subtropicais, aumentando assim evaporação e umidade próxima a superfície, a qual é carregada pelos ventos de tráfego para as zonas de convergência. Através desse mecanismo, a atividade convectiva nas regiões influenciadas pelos ramos ascendentes da célula de Hadley podem ser intensificados. Resultando em regimes de precipitação regional tropical mais fortes devido ao aumento da forçante solar (van Loon et al., 2004). Essa mudança na célula de Hadley modula as posições da ITCZ assim como modula a intensidade do SAMS. Para verificar a relação entre esses sistemas convectivos com a forçante radiativa, novos dados paleoclimáticos de sítios de estudo não explorados são necessários. O entendimento da variabilidade do SAMS durante o último milênio tem sido melhorado por estudos envolvendo ´18O e elementos traço em espeleotemas. Para o projeto em questão, nós propomos o estudo de espeleotemas coletados em cavernas do estado de Rondônia (Brasil), onde ainda há uma lacuna de registros de alta resolução do último milênio. As estalagmites para este estudo já estão coletadas, e seu registro de ´18O será integrado com os registros previamente publicados sobre o ´18O dos Andes Peruanos (Bird et al., 2011) e da borda sul da Bacia Amazônica (Novello et al., 2016) para o entendimento da evolução do SAMS na Bacia Amazônica. (AU)

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